Cartografia surrealista: território Eugenio Granell
Comissários Perfecto E. Cuadrado e António Gonçalves
Eugenio Fernández Granell nasceu em A Coruña (Galiza, Espanha), em 1912, e faleceu em Madrid em 2001.
“As primeiras histórias da sua vida dão-nos uma ideia do génio surrealista; do homem e do artista. Um talento que o acompanhará para sempre e que ele alimentará com experiências intelectuais e biográficas.” (Román Padín Otero)
Artista plástico (pintor, desenhador, escultor / criador-transformador de objectos maravilhosos, ilustrador de livros e revistas, encenador teatral), escritor (autor de romances, novelas, poesia), músico, investigador, etnógrafo, jornalista. Poeta sem fronteiras expressivas: “Para mim, [escrever e pintar] é a mesma coisa. Uma maneira de expressão poética que recorre a modos diferentes, as cores num caso, noutro a caneta”.
O Centro de Estudos do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda, na direcção dos seus objectivos e do seu sentido último, quer que esta nova apresentação de Eugenio F. Granell em Portugal seja não só uma homenagem ao artista e ao homem excepcional que ele foi, mas também uma lembrança e uma celebração do que esse homem e esse artista representam de maneira exemplar: o surrealismo como manifestação artística e literária e, para além disso e sobretudo, como atitude moral, ou, nos termos de André Breton, a lição e o modelo de um projecto de transformação coincidente do “homem exterior” e do “homem interior”.
- Data 1 de abril a 2 de junho de 2006