Temporárias

Cadavre-Exquis 

Comissários Perfecto E. Cuadrado e António Gonçalves 

Esta exposição apresentou um conjunto de obras da colecção da Fundação Cupertino de Miranda, que tiveram em comum o uso da técnica do cadavre-exquis.

O Centro de Estudos do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda inaugurou no  dia 3 de março, quinta-feira, pelas 18h30 na sua sede, a exposição cadavre-exquis, onde se apresentou um conjunto de obras da sua colecção, que têm em comum o uso da técnica do cadavre-exquis.

Mário Cesariny, Gonçalo Duarte, Carlos Calvet, Mário Henrique Leiria, Raúl Perez, Cruzeiro Seixas, Mário Botas, João Rodrigues, Escada, André Breton, Tristan Tzara, Enrique Carlón, Areal, Menez, Vieira da Silva, Edouard Jaguer e Relógio são alguns dos nomes que fazem parte desta mostra.
Técnica inventada por surrealistas que recua aos inícios dos anos 20 e ao começo do próprio Surrealismo. O processo proporciona surpresa nos autores que dele fazem parte e promove uma associação livre de imagens, que adquirem formas e ligações surpreendentes.
Por definição cadavre-exquis consiste em compor uma frase ou um desenho num papel que se entrega dobrado a outra pessoa para que, sem que esta tenha conhecimento do que foi desenhado ou escrito, continue livremente o texto ou o desenho. O título do jogo provém do primeiro dos cadáveres esquisitos conhecidos: o cadáver-esquisito / beberá o vinho novo.
Os surrealistas portugueses usaram-no, aficionaram-se a ele e praticaram-no nas mais variadas formas, desde o desenho às obras de grandes dimensões e desde a simples frase ao poema extenso. O cadavre-exquis concilia a expressão individual à de grupo e através do humor e da imaginação agrega os preceitos da liberdade de expressão.

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  • Data 3 de março a 15 de julho de 2011