Temporárias

Jorge Camacho: obra plástica 

Comissários Perfecto E. Cuadrado e António Gonçalves | co-organização com a Pinacoteca de Almonte, Huelva, Espanha 

Cubano universal, com a sua rosa dos ventos apontando na direcção de territórios privilegiados como México, Venezuela, França, Espanha ou o norte de África e cidades para o trabalho e o estudo como La Habana, Paris ou Almonte. Ornitólogo, com vários trabalhos publicados e internacionalmente reconhecidos. Interessado pela alquimia e o saber hermético, sobre o que, para além de alguns trabalhos da sua autoria, tem editado ou ilustrado obras fundamentais. Poeta e tradutor dalguns dos nomes maiores da tradição moderna como Mallarmé, Rimbaud, Verlaine ou Magloire – Saint-Aude. Fotógrafo. E, evidentemente, artista plástico.
Surrealista por convicção moral, ética, filosófica e sentimental antes que estética, assim lembrava o seu percurso numa entrevista dada a Jesús Chacón: “O Surrealismo não é uma escola, é uma maneira de sentir, de pensar,…uma maneira de viver. É por isso que os surrealistas são todos tão diferentes uns dos outros. Miró não tem nada a ver com Dalí. O movimento surrealista […] é um movimento onde o que importa é a liberdade de criação, a poesia, o sonho, o maravilhoso. […]
O pintor cubano foi muito cedo conhecido e admirado pelos surrealistas portugueses, especialmente por Artur Manuel do Cruzeiro Seixas, e essa admiração e esse conhecimento funcionou também no sentido contrário.
A exposição da obra de Jorge Camacho na Fundação Cupertino de Miranda de Vila Nova de Famalicão  é rigorosamente paralela a outra de Artur Manuel do Cruzeiro Seixas que inaugura dia 9 de Novembro, intitulada  “Inventario – Homenaje a Herberto Hélder” com 76 obras, na Pinacoteca de Almonte (Huelva, Espanha) graças a um acordo de colaboração que esperamos e desejamos seja um exemplo para futuras actuações.

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  • Data 17 de novembro a 29 de fevereiro de 2008