Temporárias

A solidão de um corpo é ausência de uma forma

Comissários Perfecto E. Cuadrado e António Gonçalves.

O Centro de Estudos do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda inaugurou no dia 30 de janeiro a exposição “a solidão de um corpo é ausência de uma forma", no seu edifício sede. Esta exposição estará disponível até ao dia 30 de abril de 2016. Integra obras de artistas representados no acervo do Museu como António Areal, António Quadros, Eduardo Batarda, Gonçalo Duarte, João Rodrigues, Jorge Camacho, Risques Pereira, Paula Rego, entre outros.  
O que damos a ver nesta exposição é o uso do corpo como pretexto para a sua interpretação, não apenas um representar do mesmo. O corpo que se faz presença pelo gesto que se regista, pelas manchas que lhe conferem feições, que lhe dão sentido e que nos revelam outros corpos. As matérias que lhes dão existência num plano tridimensional dão-nos dimensões espaciais que nos auxiliam na relação com estas. Cada corpo que se expõe traz em si um espelho que nos reflete, nos assiste uma imagem que estará de permeio na nossa condição de entendimento da existência. O corpo é a forma que existe pela sua matéria, pela sua presença e a ausência dessa forma remete-nos, provavelmente, para a solidão do corpo.

Ler mais
  • Data 30 janeiro de 2016 a 30 de abril de 2016