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Este livro levanta questões de como é que mulheres surrealistas abordaram a a identidade feminina a partir da sua própria prática estética e intelectual, ou como respondem estas mulheres à construção psicanalítica da feminilidade de Freud. Apresenta-se, ainda, de que modo o movimento surrealista se apropriou do “feminino”.
São combinados métodos de análise biográficos e textuais com discussões historicamente específicas de sítios culturais relacionados, tais como revistas femininas, moda, cultura debutante, sexologia, subcultura lésbica modernista, pornografia e criminalidade feminina.
Apresentam-se as ambiguidades e pontos cegos que assombram a obra de figuras mais centrais do surrealismo como André Breton, Georges Bataille, Jacques Lacan, Walter Benjamin ou fotógrafo Hans Bellmer.
Esta obra contribui para os estudos modernistas, incluindo estudos literários, estudos de género, cultura visual, estudos culturais, e história cultural.
[Adaptado]