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Neste livro apresentam-se interpretações da arte e literatura surrealistas que envolvem o tema da simulação. Esta abordagem parte de uma noção que surge em contextos mais discretos relacionados com histeria e neuroses desencadeados pela guerra, e que propiciam o aparecimento do conceito do inconsciente, deveras desenvolvido pelos surrealistas.
Levanta-se a questão de se a escrita ou o desenho automático representam uma autêntica efusão do inconsciente, focando em particular o caso de Dalí.
A partir de autores como Salvador Dalí, Paul Éluard, Robert Desnos, ou Pablo Picasso, entre outros, abordam-se as ressonâncias da teoria pós-moderna e da prática artística, em torno dos temas da simulação e do simulacro.
Um abordagem que relaciona a psicologia, o surrealismo e o pós-modernismo baseada na simulação do maravilhoso.
[Adaptado]