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Os artistas Cobra combinaram liberdade criativa e compromisso social.
Radical e transnacional (o nome do grupo deriva dos principais centros urbanos do movimento - Copenhaga, Bruxelas e Amesterdão), o grupo de artistas do pós-guerra, Cobra, causou uma revolução na arte moderna em apenas três anos de trabalho ativo e que continua a influenciar os artistas até aos dias de hoje. O texto clássico de Willemijn Stokvis sobre o grupo, Cobra: A History of a European Avant-Garde Movement, foi publicado pela primeira vez em 1974, agora disponível em inglês e totalmente atualizado a partir da edição de 1974. Neste volume abrangente e ricamente ilustrado, Stokvis (uma autoridade líder no movimento) apresenta a história do Cobra através de documentos primários, conversas e correspondência conduzida com os próprios artistas e as testemunhas oculares do movimento.
Cobra esteve ativo desde a sua fundação em novembro de 1948 até ao seu desmantelamento oficial em 1951, e incluiu artistas como Asger Jörn, Pierre Alechinsky, Karel Appel, Constant e Corneille. A liberdade criativa, a experimentação e o envolvimento social foram as forças motrizes do movimento, que casou um olhar primitivista para a criatividade crua na arte das crianças e dos doentes mentais com uma interpretação marxista do mundo vindouro. Rejeitando tanto o naturalismo como a abstração pura no final da Segunda Guerra Mundial, o grupo valorizou a experimentação desenfreada e a liberdade criativa, manifestada em pinturas expressionistas brilhantes e coloridas de figuras distorcidas que proporcionaram um contraponto europeu mais emocional e ideológico à "pintura de ação" mais ou menos contemporânea dos expressionistas abstratos nos Estados Unidos da América. Após a dissolução do grupo, alguns dos membros de Cobra integraram Situationist International (Internacional Situacionista).

[Adaptado]