Surrealismo

Le Surréalisme en Belgique: 1924-2000

A atividade dos surrealistas na Bélgica é contemporânea à do grupo parisiense, no entanto, a distinguiu-se dela. Nascido no mesmo ano da publicação do Manifesto de Surrealismo de André Breton, os folhetos de Correspondência, primeira manifestação do grupo de Bruxelas, destacam-se imediatamente pelo seu método subtil, pelo seu tom alusivo e pela sua vontade de serem discretos, mesmo anónimos, caracterizando os empreendimentos subversivos de um pequeno grupo de homens que há muito recusavam o rótulo "surrealista" antes de se conformarem com ele "pela conveniência da conversa". À sua maneira, Nougé, Magritte, Marién e os seus cúmplices, ambos de Bruxelas e Hennuyers, prestar-se-ão a um exame da imagem, da linguagem, dos sentidos ou dos sons, em relação aos quais mostram a maior desconfiança, aproximando-se do único objecto aceitável na actividade criativa: a transformação radical do mundo. Embora a atividade surrealista na Bélgica tenha sido objeto de muitos livros e numerosas exposições, apenas foi estudada num campo restrito, limitado aos anos 50 ou a certas personalidades. Baseando-se em numerosos documentos inéditos e abundante iconografia, o Surrealismo na Bélgica considera pela primeira vez o movimento como um todo, desde os anos 20 até aos dias de hoje, revelando através daqueles que o compuseram a durabilidade e originalidade do Surrealismo na Bélgica como a persistência de um estado de espírito.


[Adaptado]

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  • Local Biblioteca da Fundação Cupertino de Miranda

Notas

 

Informação do Catálogo:

 

Cannone, Xavier

Le Surréalisme en Belgique: 1924-2000 / Xavier Canonne. - Paris: Actes du Sud, 2007. - 351 p. 34 cm. - ISBN 978-2-7427-7209-4.

Surrealismo / História / Bélgica

2-R-01