Memorias de Abajo
Em 1937, quando tinha apenas 20 anos e estudava em Londres, Leonora Carrington conheceu Max Ernst, fugiu com ele para França e entrou em contacto com os círculos surrealistas em Paris. Em 1940, Max foi declarado inimigo do regime de Vichy e transferido para um campo de concentração. Leonora, com sinais evidentes de distúrbio psicológico, foi forçada a fugir para Espanha, onde, por intermédio do pai, foi internada num sanatório em Santander. As 'Memórias Abaixo', originalmente escritas em francês em 1943, são a memória, em forma de diário, daqueles dias de confinamento quando Leonora foi assediada não apenas por seus próprios delírios, mas também pelos métodos não ortodoxos de seu médico, o sádico Dr. Morales. Provação descrita com surpreendente precisão, sem traço de autopiedade, por aqueles que tiveram consciência de sua descida ao abismo da loucura, de sua recuperação e de como as camadas mais profundas do subconsciente podem ser matéria válida na prática artística.
[Adaptado]
- Local Biblioteca da Fundação Cupertino de Miranda
Notas
Informação do Catálogo:
Carrington, Leonora, 1917-2011
Memorias de Abajo / Leonora Carrington; trad. Francisco Torres Oliver; prol. Elena Poniatowska. - Barcelona: Alpha Decay, 2017. - 81 p.; 22cm. - (Héroes Modernos ; 99). - Tít. Orig.: Down Below. - ISBN 978-84-946442-9-0.
Surrealismo / Mulher -- Feminino / Memórias / México
Torres Oliver, Francisco
Poniatowska, Elena
2-S-09