Livros

Baseando-se num grande número de documentos, muitas vezes não publicados, como as cartas de Guy Debord para Marcel Marién, Surrealistas e Situacionistas, Parallel Lives descreve a história das relações turbulentas entre os surrealistas e Guy Debord e seus amigos. O encontro de André Breton e Guy Debord nunca aconteceu. Segundo Debord, Breton e o surrealismo pertenciam ao passado que a Segunda Guerra Mundial acabara de engolir, de modo que tudo precisava ser reiniciado. Mas, embora rejeitando com desprezo o surrealismo vivo, os letristas (cf. Letrismo] radicais que assumiram o nome de Situacionistas em 1957 não podiam escapar a toda a forma de semelhança: é com a sensação de estar em terreno familiar que os jovens surrealistas, a última vaga (1946-1969), estabeleceu relação com Debord e alguns de seus amigos em meados dos anos 1950. Começou bem, dizia o folheto que escreveram juntos... mas acabou mal.
[Adpatado]